terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

BAMBU: evolução sustentável.

Na sua luta pela sobrevivência o homem buscou sair da floresta e das estepes onde estava para instalar-se em cavernas e grutas, onde o ambiente era mais controlado, sem intervenções da chuva, do vento e dos relâmpagos amedrontadores. Poderiam mais facilmente conter invasores e ter uma vida mais harmoniosa em sociedade. Com o tempo faltou espaço e os homens passaram a utilizar materiais da natureza para construir "cavernas" temporárias. Usavam o que encontravam; pedra, madeira, terra, areia, folhas, e certamente bambu. É tubular, longo e resistente. Flexível e fácil de manusear e transportar, é mais leve que a maioria dos outros materiais fortes.
O bambu é usado há muitos milênios na produção de uma miríade de artefatos úteis ou decorativos. Por sua característica tubular o bambu já agrega funções e adequações inerentes à sua forma. Sendo composto basicamente de longas fibras vegetais, pode ser moldado ou desfiado para novas aplicações. É essencial que se escolha o tipo certo de bambu e o modo correto de tratamento para cada aplicação..
Aplicação em quadros.
Acabamento.



Abajures.



Sites que trabalham com bambu:

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A criança e o design - aprender brincand


“Todo o ser humano é um designer!”

A afirmação acima pode parecer um tanto enfática porém, sua validade é facilmente comprovada.
Diariamente, o ser humano planeja as suas atividades do dia, escolhe uma roupa, arruma o seu quarto,
prepara o seu alimento, realiza escolhas, toma decisões estéticas, resolve problemas corriqueiros, faz uso dos
recursos tecnológicos disponíveis, interage com o ambiente e com os objetos que o cercam, enfim, age de
forma ativa e intencional, interferindo e transformando o entorno. Assim, num sentido mais abrangente,
pode-se dizer que o ser humano desenvolve atividades de design diariamente. E isto vem da infância. Porém,
nem todas as atividades desenvolvidas por ele e nem todas as transformações provocadas no entorno fazem
parte deste universo. Se faz design, quando se objetiva otimizar as soluções dos problemas apresentados no
dia-a-dia dentro de determinadas circunstâncias. O design fita determinar a melhor solução, normalmente
delimitada por parâmetros previamente definidos.
O design é uma atividade desenvolvida pelo ser humano e para o ser humano. A maior parte dos animais não
tem esta capacidade – poder – de dominar e condicionar o seu entorno de forma intencional e consciente. As
habilidades de governar e controlar o ambiente, exigem responsabilidade e comprometimento de quem as
pratica. Fazer design é justamente praticar estas habilidades da melhor maneira possível, de forma ética,
estética, consciente e responsável.
Assim, pode-se dizer que o design constitui a interface nas relações estabelecidas entre o ser humano e o
entorno. Representa, de certa maneira, uma interação ótima destes elementos. Nestes termos, o ser humano,
num processo colaborativo, explora, usa e transforma intencionalmente as coisas da natureza do seu entorno,
fazendo deste lugar a sua moradia.



A interação com, a interferência no e as transformações do entorno promovidas pelo design só se
viabilizaram, devido a outra importante capacidade tipicamente humana. Indissociável da capacidade de
desenhar o mundo, esta outra diz respeito ao desenvolvimento e aplicação da tecnologia. Enquanto o design
propicia pensar, planejar e criar os objetos e o entorno, a tecnologia torna possível realizá-los.
Alguns seres humanos procuram, por vocação ou interesse próprio, desenvolver um pouco mais uma ou
outra capacidade. Assim, numa sociedade organizada, encontra-se sujeitos que se dedicam e que fazem do
design e da tecnologia atividades profissionais. Desta forma, estas atividades exigem formação adequada em
instituições de ensino profissionalizante – normalmente em instituições de ensino superior. Porém, deve-se
ter sempre em mente que as capacidades de “desenhar” [to design] , de “construir” [to make] e de “utilizar”
[to use], são características comuns a todos os seres humanos, independentemente de sexo, cor, idade ou
raça.

Vale lembrar que todas as crianças, meninos e meninas, nascem com a capacidade de sentir prazer em
aprender e interagir com o mundo a sua volta (BAYNES, 1992). Isto é inato no ser humano. Um dos mais
básicos e importantes impulsos humanos, já manifestados muito cedo na sua infância, é divertir-se
descobrindo as coisas do mundo por si, acompanhadas de outras crianças ou com a colaboração dos adultos.
Parece existir por trás de cada descoberta realizada pela criança, um sentimento que reforça e reafirma a sua
existência. É primordial que as crianças, principalmente as mais pequenas, mesmo diante de eventuais
dificuldades, persistam ou então sejam motivadas – estimuladas – a continuar no caminho da descoberta. Isto
exige algum esforço, mas com ele a criança aprende a valorizar os resultados obtidos. Este é, segundo Ken
BAYNES (1992), um dos primeiros passos que as crianças devem dar em direção à aquisição da tenacidade
e ao desenvolvimento do pensamento criativo, fatores essenciais no enfrentamento da vida, no exercício do
controle sobre o entorno e na construção do futuro.



Os principais recursos utilizados – de forma natural e intuitiva – pelas crianças para interagir com o mundo
e com os outros, são os jogos e as brincadeiras. Ao se refletir um pouco sobre as coisas que as crianças fazem
enquanto brincam, é fácil entender porque as atividades são tão importantes para a formação infantil e das
crianças em fase escolar. É fácil também identificar as questões relativas as capacidades humanas de
“desenhar” e “construir” seu mundo.
As atividades de design se assemelham aos jogos e brincadeiras e possuem um valor educacional tão grande
quanto eles e também permitem oferecer às crianças e jovens idéias e ideais corretos e adequados sobre a
vida cotidiana e sobre a cultura material. “Desenhar” e “construir” coisas pode ser também um modo de
brincar e assim, de interagir com o ambiente e com os outros. De certa forma, as crianças e jovens na EdaDe
aprendem brincando e interagindo com o meio e com os demais.






As atividades de design e o brincar permitem à criança aprender a solucionar problemas e explorar o mundo
de forma mais espontânea, livre e flexível:
“Ao brincar, a criança não está preocupada com os resultados. É o prazer e a motivação que impulsionam a
ação para explorações livres,. A conduta lúdica, ao minimizar as conseqüências da ação, contribui para a
exploração e a flexibilidade do ser que brinca, incorporando a característica que alguns autores denominam
futilidade, um ato sem conseqüência. Qualquer ser que brinca atreve-se a explorar, a ir além da situação dada
na busca de soluções pela ausência de avaliação ou punição. Bruner [...] entende que a criança aprende ao
solucionar problemas e que o brincar contribui para esse processo”


Escrito por : FONTOURA, Antônio M.
Doutor em Engenharia da Produção
PUC PR / UFPR / CEFET PR

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O papel do design estratégico na nova comunicação de marcas.


Toda instituição é um sistema de atividades que visa a gerar valor, vender isso ao mercado e assim obter lucro sustentável. Para alcançar esse objetivo, existem várias abordagens, e cada especialista na sua área desenvolveu uma que visa a maximizar a rentabilidade desse sistema. Assim, temos as teorias contemporâneas de marketing,design, engenharia, administrativo e comercial. No dia a dia das empresas, essa avalanche de informação, pode ser percebida erroneamente pelos gestores como modismos e soluções mágicas.

Vivemos hoje no mundo das massas. Aprendemos em massa, fabricamos em massa e vivemos em massa. Porém, a complexidade dos sistemas tornou-se tão grande que vivemos uma época singular. Por isso, importantes agentes de inovação são a colaboração e a interações entre áreas aparentemente distintas. Todavia, o Design Estratégico tem algumas vantagens em relação a outras teorias, pois ele dá visualidade a estratégia da empresa, tornando muito mais fácil as comunicação e permeabilidade por toda instituição, fomentando a colaboração dentro da instituição.

Existe uma extensa bibliografia sobre o assunto. Cabe ressaltar o livro do guru de marcas Tom Peters intitulado “design”, onde ele afirma “o design deve fazer parte de todo o planejamento estratégico de um produto. Não é um mero acabamento final, que entra no fim do processo para dar um toque.”. Ainda acrescenta “os designers não deveriam ficar confinados em cubículos, criando longe dos estrategistas da empresa. "Deveríamos convidar os designers a sentar ao lado do presidente na sala da diretoria". “sem exagero, o design é a alma do negócio, ele deve vir primeiro, ele deve ser valorizado.”

O design ganha um novo estatuto e importância como uma atividade transversal que passa a ser utilizado nas mais diversas etapas do planejamento estratégico das empresas.

Ele inicia na idealização do conceito e no desenvolvimento e diferenciação dos produtos ou serviços, passando pela construção da identidade e imagem da marca através de uma plataforma visual e sensorial capaz de transmitir ao público da marca valores, benefícios e conteúdos funcionais, estéticos, simbólicos e emocionais mais consistentes e relevantes.

As novas técnicas e táticas promocionais querem não apenas comunicar mensagens, mas acima de tudo se comunicar causando impacto sobre as consciências e sentidos, promovendo sensações duradouras e experiências autênticas.

Mais do que promover experiências e sensações, o novo enfoque publicitário quer modificar e reforçar atitudes em seus consumidores de uma forma menos invasiva, quer interagir, se aproximar de seus tastespaces (mapa de preferências pessoais), encantar e despertar afetos e valores positivos em relação à marca, seus produtos, suas idéias e promessas de valor.

Já faz tempo, que os estrategistas de comunicação e design não mais promovem produtos concretos, sua intenção agora é entregar valores intangíveis de auto-expressão e identidade para pessoas e grupos menores e mais diferenciados de consumidores.

No campo dos projetos de comunicação, novos instrumentos e atividades são pensados de forma integrada. A comunicação estratégica da marca hoje é um tema interdisciplinar e não se apóia somente sobre a força massiva da propaganda televisiva.

Muito mais sofisticada, a comunicação integrada de marketing atinge seus consumidores de forma transversal, escolhendo uma plataforma interativa de canais e se preocupando com o conteúdo relevante da mensagem nos momentos certos e nos pontos de contato adequados. Os pontos de relacionamento entre marcas e consumidores se multiplicam e se integram de forma estratégica e inteligente. A marca deve manter um discurso consistente com seus públicos-alvos.

O profissional de design e comunicação estratégica sabe que os atributos físicos, as formas, as cores, texturas, aromas e materiais dos produtos, das embalagens, dos materiais promocionais dos pontos de vendas e da diferenciação nos projetos diferenciados de lojas, vitrines e displays, mobiliários e interiores é um instrumento forte de transmissão dos valores essenciais e diferenciais da marca.

O designer passa a ser visto como um profissional de comunicação e mídia mais criativo e especializado. Ele comunica com mais força a alma e a identidade da marca personaliza e diferencia formas, temas e estilos, promove experiências físicas e emocionais mais marcantes, e é capaz, por isso tudo, de interagir, estimular e influenciar seus públicos de forma mais eficaz.

A interatividade e o caráter fragmentado, segmentado e dirigido da comunicação contemporânea, permite um rápido feedback por parte dos públicos envolvidos, uma comunicação de mão dupla que estreita e fortalece relacionamentos mais duradouros, além de armazenar ótimas oportunidadesde mercado.



O design sozinho não agrega valor às marcas e nem é capaz de promover novos conceitos, conteúdos e estilos de vida aos consumidores. O design precisa ser pensado como uma ferramenta que deve ser integrada aos compostos de comunicação. Sua metodologia de trabalho deve estar voltada para a construção, execução e comunicação do conceito da marca frente aos seus segmentos de consumidores.

Se o design é uma peça central na comunicação integrada de marketing, deve ser capaz de desenvolver novos conceitos e idéias, produtos e serviços que conseguem atender as expectativas, aspirações e desejos dos consumidores.

Hoje as empresas não querem apenas criar valor, fornecendo soluções de forma reativa as necessidades indicadas pelos consumidores. O desafio é transformar o cotidiano de vida das pessoas, criar novas necessidades até então não percebidas, aperfeiçoar os procedimentos e práticas do cotidiano, criar e reforçar novos estilos de vida, atividades e interesses, valores de vida e comportamentos dos indivíduos e consumidores, despertar fantasias e fazer rir, motivar e promover mudanças significativas e relevantes na vida de seus clientes.



O DEsign Emocional!

Além de forma física e funções mecânicas, a tecnologia assume “forma social” e “funções simbólicas” quando adentram ao cotidiano. Considerando esta apropriação como crucial para o sucesso da tecnologia, o Design Emocional visa projetar novas tecnologias com foco na emoção nas experiências agradáveis. Mais do que funcionar, os produtos devem contar uma história e causar sensações. Se conseguirem, terão vínculo emocional tão forte com seus donos que dificilmente serão trocados por outros.


Espremedor Philippe Starck
POde ser usado como espremedor ou como escultura.



Por quê adoramos ou detestamos os objetos do dia-a-dia? O que faz o design do Ipod ou das havaianas serem tão atraentes e despertar o amor do consumidor à primeira vista. O Design Emocional tem como foco os aspectos emocionais que efetam o design dos produtos.




O recente campo do “Design & Emoção”, também reconhecido como “Design Experiencial” e “Design Emocional”, se caracteriza pelo foco na relação emocional dos usuários com o meio projetado e pelo entendimento de que os produtos podem promover experiências agradáveis e evocar sentimentos positivos.

A produção teórica e prática no âmbito do Design & Emoção vem sendo conduzida a partir de abordagens teórico-metodológicas e propósitos variados e suscitando interpretações igualmente variadas.



segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Data e Local do Ndesign Rio Confirmados!

Depois de muita pesquisa a CONDe Carioca definiu a data e o local do próximo Encontro Nacional de Estudantes de Design!
Acontecerá do dia 24 à 31 de Julho na PUC-Rio, uma excelente faculdade que temos em nossa cidade e com uma bela infraestrutura que atenderá bem as necessidades das atividades do N, além de ser um lugar super agradável com muitas árvores e pátios.
A universidade fica localizada na Gávea, Zona Sul do Rio e em frente a ela tem pontos de ônibus para vários lugares do Rio de Janeiro, inclusive um que faz integração com o metrô.

MAiores informaçoes> http://ndesignrio021.com.br/

Sala de TV


Para a sala de TV foi proposto colocar um painel de madeira com frisos para deixar um ar mais delicado, arandelas laterais para o efeito de iluminaçao. O aparador ao lado para acompanhamento do painel.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

TRABALHO PROPOSTO PELO PROFESSOR DE PLÁSTICA,NAO POSSUINDO NENHUMA FUNÇAO MAS ATENDENDO A ALGUNS REQUISITOS:IMAGEM,TEXTO E TRANSPARENCIA.